quarta-feira, 1 de maio de 2013

Hospital, um sonho realizado

Quando eu estava no segundo semestre da Saúde Coletiva, participei do Projeto de Extensão da UFRGS: Conhecendo o histórico das Instituições de Saúde. Em 2011, faltou assistir o finalzinho da palestra sobre a Gestão da Santa Casa de Misericórdia e visitar o Cemitério da instituição. Esse ano, mais tardar no fim de semana passado pude concluí-lo na íntegra.

O tio Coco rompeu o tendão de Aquiles, quando eu era criança, fez cirurgia e ficou hospitalizado no Hospital Mãe de Deus. Eu e minhas primas andávamos horrores pelo hospital, foi lá que pensei pela primeira vez que eu ainda iria trabalhar em um! Dito e feito! 
Hoje trabalho no Hospital Fêmina, já trabalhei no Hospital Nossa Senhora da Conceição, no Hospital Beneficência Portuguesa, no Hospital da Brigada Militar e no Hospital Cristo Redentor, ufa! Cansei só de lembrar! Mas é bom recordar, muito bom! Em todos trabalhei no setor da nutrição como estagiária, atendente e técnica em nutrição. 
Sonho realizado!

Quando estive no projeto pela primeira vez, visitei o Hospital Colônia Itapuã (HCI), o Hospital Sanatório Partenon (HSP), o Hospital Psiquiátrico São Pedro (HPSP) e a Santa Casa de Misericórdia (HSC). Foi muito interessante e desafiador saber a história por detrás dos muros das instituições públicas/filantrópicas. 

Tenho um carinho muito grande pelo HCI, fiz um trabalho sobre a instituição no primeiro semestre; conheci pela primeira vez o HSP, não sabia qual era a especialidade do hospital e aprendi tanto que no terceiro semestre voltei lá para realizar algumas entrevistas sobre Tuberculose; desmistifiquei minhas impressões sobre o HPSP e, juro, aboli vários monstrinhos que me perseguiam só de olhar os pavilhões de longe! vale a pena aprender um pouco mais sobre o que nos rodeia e deixar a ignorância e o pré-conceito de lado; a Santa Casa, além de um hospital dá para considerá-la um museu, naquele ano faltou visitar o cemitério, confesso que fiquei um pouco triste, mas fazer o quê, né?! dependíamos dos funcionários e do tempo, afinal o mês de dezembro não ajudou muito, fazia calor e a visita foi cancelada!

Esse ano a professora Izabella lançou o Projeto de Extensão com os mesmos hospitais da versão passada, incluindo o Cemitério da Santa Casa, e o Hospital Cristo Redentor. Participei da visita por não ter terminado de assistir a palestra, por não ter ido no cemitério e para poder contribuir com a cobertura do evento pela Rádio Web Saúde, até postei um texto no Blog da RWS confiram, http://radiowebsaude.blogspot.com.br/.


A palestra sobre a história da Santa Casa foi enriquecedora de conhecimento, novidades e inovações, em outubro será a inauguração do Centro Histórico Cultural da Santa Casa! Estarei lá para prestigiar! A palestra sobre o modelo de gestão hospitalar foi boa, mas poderia falar mais nos incentivos filantrópicos que a instituição recebe e menos nos processos de Acreditação a que o hospital se submete! Todos sabem da excelência da Santa Casa nos seus quase 210 anos de existência!

Agora o cemitério foi um show à parte! 
Gosto muito de cemitérios, tenho um grande carinho por eles, considero-os dotados de histórias.

Sempre disse que o cemitério de Alegrete é a extensão da casa dos meus avós, pois a maioria deles conheci pelos retratos nos túmulos, tétrico não?! Para quem não me conhece pensa que é horrível gostar de cemitério, para quem me conhece tem certeza, mas mãe é mãe e hoje ela disse que também gosta de cemitério... Bom, não estou sozinha nessa e tenho a quem puxar. 
Ah, outra historinha, se a minha avó Célia estivesse viva teria completado 100 anos em setembro do ano passado, como a atual moradia dela é no cemitério do Alegrete tive a brilhante ideia de homenageá-la com um bolinho de fubá e umas velhinhas tudo muito simples que causou o maior alvoroço nas redes sociais, em casa, na minha tia e até no cemitério! A homenagem foi de coração e tenho certeza que ela gostou! 

Voltando ao hospital da Santa Casa, ele é simplesmente demais! Lugar obrigatório para uma visita, um museu a céu aberto, bom para refletir nossa mundana existência perante os suntuosos mausoléus dotados de uma riqueza histórica, cultural e social. A guia que nos conduziu na visita foi uma ótima contadora de estórias, engraçadíssima tornou a visita menos massante embora o sol massacrasse a todos e pode nos dar um panorama geral de mais de um século e meio de existência do cemitério. 



Recomendo a visita ao Blog da Rádio Web Saúde, ao Cemitério da Santa Casa, ao Centro Histórico Cultural da Santa Casa (inauguração em outubro de 2013) e ao cemitério da sua cidade! 
Vá lá e conheça um pouco mais da sua história!  

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